“DICAS” para alunos de enfermagem sobre como conseguir emprego
O coordenador da região Centro do SINDEPOR, Rui Paixão, participou esta semana num seminário online para alunos de enfermagem da Escola Superior de Saúde da Guarda.
O dirigente do SINDEPOR forneceu algumas “dicas” aos futuros enfermeiros, importantes para conseguir emprego e nortear a carreira. Rui Paixão aconselhou a apostar, por exemplo, em formações certas, variadas e úteis.
Na sua opinião, a possibilidade de emigrar já não é tão atrativa como foi há uns anos e, mesmo dentro do país, aconselhou os finalistas de enfermagem a justificar muito bem porque pretendem trabalhar numa localização diferente daquela que habitam.
O sindicalista avisou também que, na prática, a carreira dos enfermeiros só começa a contar quando conquistam um vínculo definitivo e duradouro na instituição para onde forem trabalhar.
Para Rui Paixão é ainda importante os enfermeiros não se confinarem ao universo de trabalho, mas antes participarem nas mais variadas organizações que existem na nossa sociedade, sendo esta também uma forma de elevar a perceção da opinião pública sobre a nossa classe.
Além do coordenador da região centro do SINDEPOR, este seminário contou com a participação dos presidentes do SIPEnf e do SNE, respetivamente Fernando Parreira e Emanuel Boieiro.
A recente união de cinco sindicatos, que congrega os três que participaram no seminário mais SE e SITEU, foi também abordada no diálogo com os alunos.
Já sobre o panorama político atual, Rui Paixão recordou que a nova ministra da Saúde, Ana Paula Martins, já considerou, antes de ser governante, que faltam 30 mil enfermeiros ao país. No entanto, só o futuro dirá se esta posição irá traduzir-se, ou não, em medidas concretas por parte do atual Governo.
Com mais de uma centena de participantes, o seminário online “Organizações Sindicais” faz parte da Unidade Curricular de Integração à Vida Profissional, do 4.º ano da licenciatura em Enfermagem da Escola Superior de Saúde da Guarda. O seminário foi organizado e moderado pelo professor António Baptista. Porque mudar é preciso.