Os direitos são para os enfermeiros usufruírem

Os direitos dos enfermeiros são fruto de uma luta pela respetiva conquista. Por isso é preciso respeitar e homenagear quem, no passado, protagonizou essa luta. Mas também ter sempre presente que, se os direitos não são usufruídos, corremos o risco de alguém decidir que, nesse caso, o melhor é diminuir ou mesmo acabar com esses direitos. Um exemplo concreto: as horas de formação anuais a que os enfermeiros têm direito. Um jovem enfermeiro, com todo o entusiasmo do começo da profissão, pode ser levado a prescindir delas. Não deve fazê-lo. Sob pena de algum legislador pensar em diminuir o número de horas de formação anuais.
Este foi um dos apelos deixados, hoje, por Rui Paixão, perante uma sala cheia de alunos finalistas da licenciatura em Enfermagem da Escola Superior de Saúde Norte da Cruz Vermelha Portuguesa, em Oliveira de Azeméis. Entre outros assuntos, o dirigente do SINDEPOR alertou ainda para os cuidados a ter na apreciação de propostas de trabalho que possam surgir a estes, em breve, novos enfermeiros. Falou-se também de legislação, das diferentes funções de um sindicato e da Ordem dos Enfermeiros, de avaliação e de concursos públicos e entrevistas para o setor privado.
Já depois do apelo feito à sindicalização, no final, os elementos do SINDEPOR tiraram algumas dúvidas a alunos que já foram sondados para trabalhar, nomeadamente no Algarve. Além de Rui Paixão, participaram nesta ação o coordenador da região centro do SINDEPOR, Nuno Couceiro, e os dirigentes Margarida Vieira, Nuno Fonseca, António Pedro Vasconcelos e Nuno Santos.
A seguir à palestra na Escola Superior de Saúde Norte da Cruz Vermelha Portuguesa os elementos do SINDEPOR visitaram ainda centros de saúde em Oliveira de Azeméis e São João da Madeira.