Portugueses precisam de conhecer melhor a atividade dos enfermeiros
O coordenador regional do Centro do SINDEPOR, Nuno Couceiro, pediu aos alunos finalistas da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra para, quando começarem a trabalhar, divulgarem o que fazem perante a sociedade. O sindicalista defende que é essencial os portugueses terem o melhor conhecimento possível sobre tudo o que os enfermeiros garantem em benefício da saúde de todos. Nuno Couceiro quer também que os jovens enfermeiros participem na luta por melhores condições laborais para a classe, desafiando-os a participar nesta luta.
A intervenção de Nuno Couceiro, perante um anfiteatro bastante preenchido de finalistas da licenciatura em Enfermagem, decorreu esta segunda-feira, no âmbito da unidade curricular de Integração à vida profissional. Mas a maior intervenção coube ao dirigente do SINDEPOR Rui Paixão que falou sobre todos os aspetos importantes para quem vai iniciar em breve o exercício da profissão, além de elencar a legislação relevante.
Rui Paixão destacou que enfermeiros informados são enfermeiros fortalecidos. Do mesmo modo, sindicatos com maior representatividade têm também maior capacidade de reivindicação perante os decisores, sejam eles públicos ou privados. Um dos conselhos deixados pelo dirigente do SINDEPOR prende-se com verificar se os contratos que serão propostos aos jovens enfermeiros estão exatamente de acordo com a lei. Rui Paixão explicou ainda que um enfermeiro individual não tem capacidade para negociar a alteração de leis laborais. Isto só pode ser feito por um coletivo chamado sindicato.
Noutro ponto da sua apresentação, Rui Paixão falou da diferença entre um sindicato e a Ordem dos Enfermeiros, entidade que a seguir fez também a sua palestra dirigida aos alunos.
Além de Nuno Couceiro e Rui Paixão, participaram também nesta apresentação os dirigentes do SINDEPOR Margarida Vieira, Nuno Fonseca, Nuno Santos, João Costa e Paulo Pereira.
