SINDEPOR vai continuar a lutar pelos direitos dos enfermeiros, na Madeira e em todo o país
Em declarações recentes à RTP Madeira, o coordenador regional do SINDEPOR, Evaristo Faria, acompanhado de Óscar Ferreirinha, congratulou-se pela atribuição, no arquipélago, de 4 pontos na avaliação SIADAP referentes ao biénio 2019/2020. Mas o sindicalista não deixou de destacar algumas outras reivindicações.
Nomeadamente:
• Não aceitamos o atual método de avaliação e queremos recuperar o sistema de avaliação anterior, que permitia progressões de 3 em 3 anos;
• Exigimos mais e melhores condições de trabalho para a classe, que viu o seu número de profissionais reduzido globalmente a menos de 2000 enfermeiros – amplamente requisitados neste período pandémico – na Região Autónoma da Madeira;
• Defendemos a redução da carga de trabalho a partir de 10 anos de serviço, até 30 horas semanais, a exemplo dos professores;
• Exigimos um subsídio de risco para todos os enfermeiros (aceitamos que, nesta fase, se atribua a quem está na linha da frente, assim como às ADR, mas não esquecemos a globalidade da classe);
• A reforma antecipada também não pode ser esquecida, numa classe amplamente desgastada. Trata-se de uma luta de abrangência nacional, que o SINDEPOR continuará a travar, nomeadamente através do seu presidente, Carlos Ramalho;
• Voltamos ainda a salientar a necessidade de se concluir a revisão do Acordo Coletivo de trabalho.
Não podemos, no entanto, deixar de enaltecer, mais uma vez, os passos dados na Madeira, através do seu Governo Regional, que têm ido ao encontro das necessidades e justas reivindicações dos enfermeiros, fazendo deste arquipélago um exemplo a seguir a nível nacional.