SINDEPOR vai reunir com enfermeiro diretor da ULS de Castelo Branco
O SINDEPOR vai reunir-se, no próximo dia 23 de março, com o enfermeiro diretor da Unidade Local de Saúde (ULS) de Castelo Branco. Além desta reunião, nesse mesmo dia iremos visitar alguns serviços do Hospital Amato Lusitano. Entre os temas a abordar na reunião com o enfermeiro diretor da ULS de Castelo Branco constam, entre outros, assuntos relacionados com horários, nomeadamente o trabalho extra efetuado em dia de descanso semanal a que não é atribuído o correspondente descanso compensatório previsto na lei.
Caro colega, se tens assuntos/problemas que gostarias de ver abordados na reunião do próximo dia 23 de março, podes contactar-nos através do email sindepor.drcentro@gmail.com. Recentemente, o SINDEPOR visitou as Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados de Belmonte, Penamacor, Idanha-A-Nova e Alcains. Como nos disse um enfermeiro, estivemos no “interior do interior”, mas para o nosso sindicato é importante conhecer a realidade no terreno, ouvir os anseios, problemas e preocupações destes colegas e não apenas daqueles que trabalham nos principais centros hospitalares do país.
Os colegas lamentam que os políticos não sejam sensíveis aos problemas dos enfermeiros e consideram que a pandemia criou, nos portugueses, um grande reconhecimento da nossa profissão que deveria traduzir-se em melhores condições de trabalho, nomeadamente de remuneração. A falta de evolução remuneratória na carreira e as diferenças entre contratos CIT e CTFP foram outros problemas abordados. Ouvimos ainda queixas de tratamento diferenciado entre colegas por parte das chefias, além da já referida não atribuição de folgas após prestação de trabalho em dias de descanso semanal.
Os dirigentes Rui Paixão, António Pedro Vasconcelos, Vera Matos e Ana Rosa, que efetuaram estas visitas, apelaram à sindicalização, uma vez que um sindicato mais forte tem mais poder reivindicativo. Um dos exemplos que costumamos apresentar é o dos professores, com cerca 80% sindicalizados e, apesar de tudo, com melhores resultados do que os enfermeiros. No caso dos enfermeiros, a proporção é inversa, com cerca de 20% de sindicalizados.