Sobre o Centro Hospitalar do Algarve e, em particular, o Serviço de Urgência de Faro, em nome do SINDEPOR devemos dizer o seguinte

– Louvamos quem trabalha imenso, mesmo nas condições mais difíceis, por forma a cumprir a sua missão, sobretudo quando não há reconhecimento nem respeito por esse esforço.
– Saudamos a coragem desses elementos, que numa atitude coerente informaram o Conselho de Administração, que os atuais meios humanos disponíveis, são manifestamente insuficientes, assim como outros recursos estruturais e meios logísticos tendo em conta as atuais necessidades, não prescindindo da qualidade e segurança dos cuidados a prestar.
– Assumimos que os sindicatos, nestas circunstâncias aconselham aos seus associados a informar o respectivo órgão competente sobre a impossibilidade dos Enfermeiros assumirem individualmente ou em grupo essa responsabilidade.
– Compreendemos, que foi de boa–fé, e numa atitude responsável que esses enfermeiros, no lugar de solicitarem aos seus representantes Sindicais que denunciassem publicamente esta situação, se tenham dirigido por escrito ao Conselho de Administração, mostrando assim total respeito e compromisso pela sua entidade empregadora.
No entanto, não compreendemos, nem aceitamos que:
– À semelhança de outras situações que já ocorreram neste País, os responsáveis dos Órgãos de Gestão das Instituições, no lugar de mostrarem reconhecimento pelo esforço e agradecerem a colaboração prestada pelos enfermeiros, pautem a sua acção pela habitual desvalorização dos problemas, por procedimentos de intimidação, coacção e represália sobre os denunciantes.
Perante atitudes inqualificáveis como estas, vimos aqui reafirmar a nossa TOTAL solidariedade para com estes enfermeiros do CHA, em particular do Serviço de Urgência, com a certeza que não estarão sozinhos nas suas justas reivindicações.
Carlos Ramalho,
Presidente da Direção do SINDEPOR