Vacinação a Norte: duas realidades bem distintas
O SINDEPOR visitou hoje o Centro de Saúde de Ermesinde e constatámos que, além do trabalho que os enfermeiros têm de desempenhar nas suas unidades, agora soma-se (neste e noutros centros de saúde) o processo de vacinação contra a covid19 que está a ser feito com recurso a horas extras.
Os enfermeiros sentem que estão sob uma pressão “militarista” que ultrapassa as suas capacidades física e emocionais. Os colegas consideram mesmo que essa pressão excede os limites e já não sabem se estão a trabalhar numa unidade funcional ou num centro de vacinação, se são enfermeiros ou secretários clínicos.
O prolongamento desta situação – avisam – pode mesmo levar a um aumento do absentismo, pelo que o SINDEPOR apela aos responsáveis do ACES Maia/Valongo para que providenciem as melhores condições possíveis aos enfermeiros que agora têm de garantir o trabalho extra de vacinar a população contra a covid19.
O SINDEPOR visitou também o centro de vacinação de Gondomar, onde a câmara local continua a apoiar o processo de vacinação, com meios humanos e materiais. Neste caso, foi-nos descrito um processo de vacinação que decorre dentro da normalidade e bem diferente das “enchentes” de utentes que caraterizavam o espaço, por exemplo, em dezembro de 2021, quando o SINDEPOR também visitou este centro de vacinação.
Participaram nestas visitas o coordenador da região Norte do SINDEPOR, Tiago Ramos, e a tesoureira desta estrutura, Helena Queirós.