Futuros enfermeiros também desejam trabalhar em Portugal


A maioria dos alunos finalistas da licenciatura em Enfermagem da Escola Superior de Saúde Norte da Cruz Vermelha Portuguesa, em Oliveira de Azeméis, pretende trabalhar em Portugal.
Em concreto, falamos de uma percentagem de 67%. O resultado foi obtido através de um questionário online que lançámos durante um recente seminário dirigido a estes alunos e apresentado pelo coordenador da região Centro do SINDEPOR, Rui Paixão.
Tendo em conta que, no passado e noutras instituições de ensino, tínhamos registado mais interessados em emigrar do que em trabalhar em Portugal, o sindicalista relaciona esta inversão do resultado com parte do que apresentou no seminário.
Em concreto, com a união do SINDEPOR e mais quatro sindicatos na plataforma Compromisso pela Enfermagem, e nos resultados que esta união conquistou nos sectores público, privado e social.
Resultados ainda abaixo do desejado, mas que, como referiu Rui Paixão, representam um progresso bem mais expressivo do que o que tinha sido obtido nos últimos 15 ou 20 anos, salientando ainda o facto de este trabalho nos três sectores continuar atualmente a ser desenvolvido.
Rui Paixão apresentou um retrato bastante completo do que é a nossa realidade laboral. Nomeadamente, tipos de contratos, horários, trabalho por turnos, férias, formação, parentalidade e carreiras, entre outros aspetos.
O coordenador da região Centro do SINDEPOR desafiou ainda os futuros enfermeiros a sindicalizarem-se, considerando tratar-se de uma vantagem competitiva para cada um.
Além de Rui Paixão, participaram nesta ação o dirigente João Costa e o delegado sindical Daniel Costa. Porque mudar é preciso.









