SINDEPOR reuniu-se com equipa do Enfermeiro Diretor do Hospital de Viseu


O SINDEPOR visitou ontem o Hospital de Viseu, onde encontrou um ambiente menos crispado, entre os enfermeiros, do que em visitas anteriores. Para este sentimento contribuíram, por exemplo, as recentes progressões salariais no SNS ou a decisão, que marcou a entrada em funções do atual conselho de administração, de atribuir mais um dia de férias por década de funções aos enfermeiros com contrato individual de trabalho.
Contudo, registámos também algumas reclamações, nomeadamente de falta de enfermeiros nalguns serviços, situação que se torna mais penosa devido às baixas que se vão registando.
Há também colegas a desempenhar funções de especialistas, mas sem terem os respetivos estatuto e remuneração.
Ouvimos ainda queixas sobre a elevada idade da reforma, o peso das funções burocráticas em detrimento dos cuidados de enfermagem (incluindo atendimento telefónico) e a desadequação do SIADAP à nossa profissão.
No final da visita, reunimos com o enfermeiro diretor, João Gabriel, e respetiva equipa de adjuntos. Este responsável garantiu que vão abrir vagas para enfermeiros especialistas.
Quanto à referida falta de profissionais, referiu que o Hospital de Viseu pretende manter a tendência de crescimento dos últimos tempos. Além disso, um dos seus adjuntos admitiu “repensar” e “analisar” o assunto.
Quanto aos colegas de baixa, João Gabriel assegurou que resolvem as de longa duração com colegas de substituição, mas reconheceu que, nos casos de baixas mais curtas, a situação torna-se desagradável e desconfortável para os enfermeiros que têm de assegurar os serviços.
Já quanto ao facto de os enfermeiros terem de atender chamadas, explicaram-nos que têm sido dadas instruções para que as mesmas, e em especial as externas, passem primeiro pelos administrativos.
O SINDEPOR esteve representado nesta visita e reunião pelo coordenador da região Centro, Rui Paixão, e pelos dirigentes João Costa, Paulo Pereira e Vera Matos, e pela delegada sindical Ana Rosa. Porque mudar é preciso.











