SINDEPOR visitou Hospital de Cantanhede e USF Marquês de Marialva


O SINDEPOR visitou, recentemente, o Hospital de Cantanhede e a USF Marquês de Marialva. Porque quase sempre ouvimos o contrário e, talvez devido à pequena dimensão deste hospital, registámos com agrado que o processo do SIADAP está a cumprir os prazos previstos.
Encontrámos colegas a lamentar a pressão constante para que façam formação e desenvolvam projetos, atividades que retiram tempo para tratar os doentes. No entanto, ficou a garantia dos profissionais de que as pessoas que necessitam de cuidados serão sempre a prioridade, por mais pressão que exista sobre formação e projetos.
Noutro momento, ouvimos mesmo dizer que o SNS nunca teve tantos enfermeiros como agora, mas a insatisfação dos utentes aumenta devido ao facto de nos exigirem outras tarefas que não passam por tratar e cuidar de quem precisa.
Esclarecemos também dúvidas sobre comissões gratuitas de serviço e estatuto de trabalhador estudante. Ficou mais uma vez claro que os benefícios deste último instrumento são muitas vezes adulterados por quem gere os recursos humanos. Inclusive, uma colega optou por desistir do estatuto, tal a quantidade de entraves que encontrou.
Outras dúvidas recorrentes prendem-se com a contagem do tempo de serviço a quem trabalhou com vínculo precário (recibos verdes). Por isso, além da justa contagem do tempo ao serviço do SNS, nunca é demais insistirmos: para necessidades permanentes, o vínculo laboral tem de ser efetivo.
Participaram nesta visita, os dirigentes Rui Paixão, Margarida Vieira, Vera Matos, João Costa, Paulo Pereira e os delegados Daniel Costa e Teresa Santos. Porque mudar é preciso.